Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

MAX EFRAIN PEREZ

( Bolívia )

 

( Salinas de Garci Mendoza , departamento de Oruro , Bolívia , 18 de novembro de 1932) é um poeta e ensaísta latino-americano, advogado, professor universitário, mestre em Administração Educacional e Literatura Latino-americana. Inicialmente, ele seguiu sua prolífica carreira como poeta e escritor, juntamente com suas atividades profissionais como advogado e professor em La Paz , Bolívia , até 1971, ano em que foi preso pelo governo ditatorial de Hugo Banzer  em 1972, foi enviado à força para o exílio na Venezuela . Na Venezuela mudou-se para a cidade de San Fernando de Apure; Lá ele primeiro ensina Literatura e Francês, em Instituições de Ensino Secundário,  depois no Ensino Superior em Upel, ele também inicia atividades Literárias e Culturais, participando e promovendo a Associação de Escritores da Venezuela Seção Apure, Círculo de Escritores.

Livros: Um verso na maleta de um viajante . Coletânea de poemas. Editorial Kipus. 2013; Pergunte se eu tenho um país . Caracas, UCV, 1977; Perfis da literatura jovem venezuelana . Caracas, Associação de Escritores da Venezuela, 1996; Coplerio e poesia de Apureña . 2000; Tempos de dor e amor . 2001; Antologia Mínima . 2003; Brilho e blackout das letras venezuelanas . 2006; Os poetas e a poesia insurgente de Apure . 2007; Trastos e memorial ao vento, crônicas de um passado nebuloso, 2007.

 

 

TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BEDREGAL, Yolanda.  Antología de la poesía boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.  13,5x19 cm       Ex. bibl. Antonio Miranda


SOL ROJO DE TEOPONTE

HOMENAJE A LOS HEROES SACRIFICADOS

 

Aquí revienta un Sol de libertad
sobre los hombros dos pájaros.
Aquí el vento mañanero, recoge
el cálido mensaje de los huesos.
Aquí la razón no tiene sitio.
porque nació mutilada.
No existe un brazo tierno
porque la jungla se adueñó
de su calor primaveral.
Aquí cortando la luz del alba,
trepa por los oídos del monte
la voz de una madre que aprende
a sentirse heroína.

Aquí la soledad es más fuerte
que un cautiverio de siglos.
Aquí sobre los troncos del recuerdo
se enredan todas las canciones.
La voz del hermano, voz múltiple
empuñando la fe, voz paternal
de alguien que perdió su barco.
De la novia que amaneció empañada
bajo un sol rojo, voz solitaria
que se pierde entre los árboles.

Aquí, perdido en la espesura del hambre
yace un fusil abandonado.
Aquí la rosa sangrienta de octubre,
dejó su protesta acorralada.
Aquí talando la corteza muda,
la simiente crece con el llanto
de una guitarra embravecida.
—Benjo Cruz, ya no cantarás solo,
porque la música absorbente
de tu nombre corre por el pueblo.—
¡Cuidado! Soldado boliviano,
que la sangre tiñe rojo, ¡rojo!
y puedes perder a tu hermano…

La gente sencilla piensa
que la jerga militar
es más buena para el gringo,
cuando está bañada
en sangre hermana…

Ayer, vieron reunirse el Alto Mando.
Bebían whisky, abundante ron.
Y jugaban, jugaban a los dados
tu vida, Pedrito.
Y reían, reían como el moscardón
que perforó tu sueño, Raúl Ibargüen.
Arriba.  Muy arriba ladran
esos siniestros pajarracos de metal.
No disparen, ¡Carajos!
Aquí está la patria invencible,
aquí el pueblo, la juventud
fisil en bandolera.
Aquí están cubriendo la barricada:
Adolfo, desde el pajonal encrespado
de su rebeldía.
Emilio y Eduardo, tres granadas
encendidas para un tiempo cansado.
No te detengas, Juan José
que la bestia no perdona su presa.

¡adelante! Combatiente verde olivo
que el guardián husmea tus zapatos
y puede sorprenderte mañana.

Aquí sobre una temperatura
de muerte, vibra un canto prodigioso
de la vida, del tiempo nuevo.
Aquí de los cuerpos mutilados,
de los ojos yertos, de la cal
fermentada.
Aquí de la voz desfallecida,
de los andrajos, de las manos
adormecidas,
nace un vibrante himno rojo, ¡rojo!
el Sol de Teponte…

 

 TEXTO EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

SOL VERMELHO DE TEOPONTE

HOMENAGEM AOS HERÓIS SACRIFICADOS

 

Aqui rebenta um Sol de liberdade
sobre os ombros dos pássaros.
Aqui o vento matinal, recolhe
a cálida mensagem dos ossos.
Aqui a razão não tem lugar,
porque nació mutilada.
No existe un brazo tierno
porque a selva se apossou
de seu calor primaveril.
Aqui cortando a luz da alvorada,
trepa pelos ouvidos do monte
a voz de uma mãe que aprende
a sentir-se heroína.

Aqui a solidão é mais forte
que um cautiveiro de séculos.
Aquí sobre os troncos da lembrança
enredam-se todas as canções.
A voz do irmão, voz múltiple
empunhando a fé, voz paternal
de alguém que perdeu o seu barco.
Da noiva que amanheceu enfaixada
sob um sol vermelho, voz solitária
que se perde entre as árvores.

Aqui, perdido na espessura da fome
jaz um fuzil abandonado.
Aqui a rosa sangrenta de outubro,
deixou sua protesta encurralada.
Aquí cortando o córtex mudo,
a semente cresce com o pranto
de uma guitarra embravecida.
—Benjo Cruz, já não cantarás sozinho,
porque a música absorvente
de teu nome corre pelo povoado.—
Cuidado! Soldado boliviano,
que o sangue tinge vermelho, vermelho!
e podes perder o teu irmão…

A gente simples pensa
que a gíria militar
é melhor para o gringo,
quando está banhada
em sangre irmão…

Ontem, viram reunir-se o Alto Comando.
Bebiam whisky, abundante rum.
E jugavam, jugavam com os dados
tua vida, Pedrito.
E riam, riam como o vespão
que perfurou teu sonho, Raúl Ibargüen.
Em cima.  Bem encima ladram
esses sinistros e enormes pássaros de metal.
Não disparem, ¡Caralhos!
Aqui está a pátria invencível,
aqui o povo, a juventude
fuzil em bandoleira.
Aquí estão cobrindo a barricada:
Adolfo, desde o restolhal encrespado
de sua rebeldia.
Emilio y Eduardo, três granadas
acesas para um tempo cansado.
Não te detenhas, Juan José
que a besta não perdoa sua presa.

adiante! Combatente verde oliva
que o guardião fareja nos teus zapatos
e pode surpreender-te amanhã.

Aquí numa temperatura
de morte, vibra um canto prodigioso
de vida, de tempo novo.
Aqui dos corpos mutilados,
dos olhos tesos, de cal
fermentado.
Aqui da voz desfalecida,
dos farrapos, das mãos
adormecidas,
nasce um vibrante hino vermelho, vermelho!
o Sol de Teponte…

*

VEJA e LEIA outros poetas da BOLÍVIA em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html

Página publicada em junho de 2022

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar